Agora é para valer. A tão falada reforma da previdência depois de 11 meses de muita discussão e discordância entre representantes da situação e oposição está valendo. Por um lado, o governo alega que a nova reforma vai poder garantir investimentos futuros ao país e sem meias palavras evitar que o Brasil quebre.
Na versão governamental a reforma seria fundamental para garantir ao país o chamado ciclo do desenvolvimento.
Mas apenas para esclarecer o leitor vamos destacar alguns pontos que estão valendo desde a semana passada. O principal ponto da reforma estabelece idade mínima para as mulheres de 62 anos de idade, enquanto para homens mantêm a idade mínima de 65 anos. A idade mínima será válida tanto para trabalhadores da iniciativa privada, quanto para servidores vinculados ao RGPS.
Pela nova reforma, o tempo de contribuição também muda. Os homens terão que contribuir no mínimo 20 anos para se aposentar e as mulheres 15; Ao cumprir os requisitos para aposentadoria, o trabalhador receberia 60% da média salarial + 2% a cada ano a mais de contribuição para além do tempo mínimo obrigatório.
Por outro lado, a versão da oposição, é diferente. Para a bancada contrária ao governo, a reforma atingiria em cheio o trabalhador assalariado, que viria a sua tão sonhada aposentadoria virar algo difícil quase que utópico.
A oposição pensava que seria mais eficiente para o Governo e traria menos prejuízos para a classe trabalhadora uma taxação maior nas chamadas grandes fortunas. O Governo entende ainda que essa proposta de taxar as grandes fortunas não seria a maneira mais eficiente de garantir recursos e investimentos e poderia também afastar investimentos no Brasil.
Por outro lado, não temos como dizer, quem está certo, nesta situação. Somente vamos ter condições de saber quem está ou não com a razão, com o passar do tempo e os efeitos em longo prazo da reforma.
Se o governo conseguir retomar os investimentos via reforma, podemos dizer de certo modo, que a equipe econômica do Bolsonaro, mesmo sacrificando muita gente, acertou. No entanto, se mesmo com a reforma, os investimentos no Brasil minguarem aí podemos dizer com toda a certeza que a oposição acertou e que houve um verdadeiro estelionato.
No entanto, independente do resultado dessa questão torcemos para o Brasil e queremos ver o nosso país crescendo de maneira justa, precisa e principalmente dando condições aos mais pobres de ter ascensão social.