O Brasil está começando a ver a realidade da Pandemia do Coronavírus que aos poucos está deixando os grandes centros e indo para o interior do país, onde a estrutura de saúde não é tão equilibrada como nos estados do Rio e São Paulo.
O vírus depois de 90 dias circulando pelos grandes centros está presente no chamado “Brasil, brasileiro”. Nesta etapa, podemos nos preparar para ver os novos números crescerem como vimos na primeira onda da Covid-19.
O problema agora é que a Pandemia, de fato, está mais perto da gente, o Centro-Oeste do Brasil, devido à distância dos grandes centros resistiu o quanto pode, mas agora está de frente para a crise.
Em Rondonópolis, o prefeito Zé Carlos do Pátio, trabalhou para retardar ao máximo a chegada do vírus, o fechamento do comércio no mês de março foi um exemplo disso e comprovadamente deu resultados e fez com que a curva de crescimento do Corona ficou estabilizada durante muitos dias.
O prefeito também, dentro das limitações legais, trabalhou para equipar ao máximo da estrutura de saúde. O gestor reconstruiu um Hospital para melhorar o atendimento à população e transformou o Pronto Atendimento em referência para a Covid-19.
O problema é que apesar de muito ter sido feito, as UTIs de Rondonópolis, atendem os pacientes não somente da cidade, mas de 19 municípios do Sudeste de Mato Grosso.
Desta forma são poucas UTIs para um universo de mais de 500 mil pessoas.
Mas, na verdade, é preciso ainda fazer mais para minimizar os riscos e possível caos. Para isso, é a hora de todos se unirem e juntarem forças ao governo do Estado para que libere mais leitos de UTIs para Rondonópolis, para dar mais tranquilidade para os moradores da cidade e também de toda a região Sudeste de Mato Grosso.
