Uma parceria entre Prefeitura, Fundação Bunge, empresários, sindicatos patronais, Ministério Público do Estado (MPE), Senai, Senac, Sine e Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Rondonópolis (Acir), busca inserir jovens e Portadores de Deficiências (PCDs) no mercado de trabalho, levando qualificação e destinando aqueles que precisam às vagas de trabalho.
O prefeito Zé Carlos do Pátio participou nesta terça-feira (9), do lançamento do projeto e explicou que é fundamental o trabalho conjunto que será desenvolvido para que se detecte por meio do Cadastramento Único do município quem necessita ser inserido no mercado de trabalho. “É uma política de inclusão que demonstra ainda que as empresas estão preocupadas com o social e nós seremos sempre parceiros de iniciativas que incluam as pessoas na sociedade”, disse.
Para a diretora executiva da Fundação Bungue, Cláudia Buzeti, esta é uma rede de trabalho com ações voltadas para a inclusão dos jovens e PCDs no mercado de trabalho. Segundo ela, hoje há demanda de empresas por trabalhadores jovens e PCDs, mas nem sempre há oferta de mão de obra apta ao trabalho. “De acordo com pesquisa feita pela Fundação Bungue, as empresas por exemplo, levam 90 dias com vagas abertas até encontrar uma pessoa PCD para trabalhar quando se sabe que 25% da população de Rondonópolis é PCD”, ressalta.
Conforme o gerente administrativo da Acir, Robson Neves, a Associação já trabalha com a inserção das pessoas no mercado de trabalho, sendo uma ponte entre o empresário e aquele que busca um emprego. Além disso, ele destaca que é fundamental atuar na qualificação dos PCDs e jovens e promover o acompanhamento destes com esclarecimentos sobre o mercado de trabalho.
A secretária municipal de Promoção e Assistência Social, Márcia Rotilli, esclarece que o município atuará na identificação dos jovens e PCDs que estão no Cadastro Único para buscar capacitá-los e inseri-los no mercado de trabalho.
De acordo com a promotora da Infância e Juventude, Patrícia Campos, sabe-se que há uma demanda grande do município para a inserção de adolescentes e jovens no mercado de trabalho. Para a promotora, o trabalho aprendiz reduz a evasão escolar e os problemas sociais, quando torna o jovem um protagonista da própria vida.