Posse dos diretores e conselheiros da Agecopa

Além de afirmar categoricamente que "daqui a Copa não sai", o governador Blairro Maggi conclamou a todos, dirigentes políticos, técnicos e sociedade civil, a contibuírem para a transparência das ações da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2014 (Agecopa) em Cuiabá.
A observação foi feita no discurso de posse dos diretores e conselheiros da agência responsável pelo planejamento, obras e coordenação de recursos para a Copa.
"Por mais que queiram falar, que queiram puxar a corda para trás, daqui essa Copa não sai", foi enfático. "Muitas conversas vão surgir, de empresa A ou B dizer que já ganhou. Não é assim. Que ganhe uma boa empreiteira no prazo que queremos. Mas a transparência nesse processo é o principal quesito", tornou público a recomendação feita a diretores em seu gabinete antes da posse deles.
Nesta quarta-feira à tarde (11.11), tomaram posse como diretores Adilton Sachetti (presidente); os ex-secretários de governo Yênes Magalhães; Yuri Bastos Jorge; Jefferson de Castro Jr; Carlos Brito; ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França; e o secretário de Cuiabá para a Copa, economista Agripino Bonilha Filho.
Maggi também revelou já ter se reunido com instituições de fiscalização e julgamento de ações com recursos públicos, como Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e Ministério Público, para solicitar rapidez no trâmite de ações relacionadas à Copa de 2014.
"Não pedimos salvo-conduto. Queremos ser fiscalizados. Mas pedimos que sejam rápidos para não ficarmos no fim da fila para julgar", sugeriu.
Maggi também frisou que durante as próximas eleições, os assuntos da Copa e a Agecopa devem ficar de um lado e as discussões políticas de outro. Ele lembrou já ter conversado sobre o assunto com o prefeito Wilson Santos já no dia da escolha de Cuiabá como cidade-sede em maio.
O presidente da Agecopa, ex-secretário do governo estadual e ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, reforçou aos membros da diretoria a necessidade de se continuar a mesma determinação das ações que permitiram Cuiabá ser escolhida cidade-sede. "O que fez a Copa acontecer foi a determinação, a vontade do governador. Agora temos a decisão a ser tomada que mostra o caminho a ser seguido", resumiu os objetivos.
Sachetti também observou que a Copa é a oportunidade de elevar a autoestima de Cuiabá e dos mato-grossenses, cujas notícias do Estado sempre foram negativas na mídia. "Até pouco tempo Mato Grosso ia para a mídia com imagem depreciativa sobre o Estado, com notícia que oprimia nosso povo", contou. "Mas a Copa deixará o legado do novo econômico que se instalará. O do ciclo econômico do turismo. Podemos sim fazer a melhor Copa do Mundo pelo esforço de nossa gente, de governantes e contribuição de todos", convocou.
Fonte SECOM