Falta exatamente um mês para o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 e, ao mesmo tempo em que é preciso se preparar, especialistas alertam que é fundamental saber dosar o tempo de estudos para evitar um esgotamento antes da prova.
Segundo a psiquiatra do Grupo Pensando Bem Marivânia Espigão, estudar demais pode acabar sendo prejudicial para quem quer ir bem na prova.
"Como qualquer outra atividade, estudo em excesso pode causar um esgotamento mental e físico, e ninguém quer chegar no dia da prova sem energia para pensar e argumentar como o Enem exige. Isso é o que pode causar o famoso 'branco' na hora da prova", analisa.
Para evitar a situação, a especialista em saúde funcional aconselha: "Equilíbrio".
Mas o mais importante é ter em mente que o tempo que falta até a prova precisa ser aproveitado da maneira correta.
"Eles têm um mês para o Enem. Não adianta estudar sem parar, porque não vai dar tempo de aprender tudo que não foi aprendido até aqui. Só vai sobrecarregar o cérebro e causar uma ansiedade que precisa ser controlada nesta etapa".
O diretor do Colégio e Curso AZ Rodrigo Magalhães ecoa os conselhos da especialista. "A cada ano, com a proximidade do Enem, vemos que a ansiedade dos alunos aumenta. [Isso acontece] porque eles esquecem o quanto já estudaram e se prepararam para a prova ao longo do ano. Agora é hora de revisar".
Sintomas de esgotamento e cuidados
É preciso ficar de olho nos sinais de esgotamento e tratar os sintomas no dia a dia. São sintomas de esgotamento:
- cansaço,
- falta de disposição,
- distração e falta de foco,
- desinteresse em outros assuntos,
- mau-humor e irritabilidade.
Marivânia Espigão avalia que é possível tratar e evitar os sintomas com uma rotina balanceada. "Se alimentar corretamente, ter boas noites de sono e praticar algum exercício físico são algumas das coisas que podem ajudar os pré-vestibulandos".
Mas também dá para contornar o "branco" na hora da prova.
"Respire. A prova dura 5 horas. Leia as questões e comece pelas mais fáceis. Tente reconhecer o conteúdo da questão e não se desespere", finaliza Rodrigo Magalhães.
Fonte: G1