Tramita no Congresso Nacional, uma Proposta de Emenda à Constituição que tem dado o que falar nos bastidores, trata-se de um projeto da deputada Erika Hilton, que na teoria pretende revisar a chamada escala no trabalho no Brasil.
Em tese, a Legislação atual prevê que o cidadão pode trabalhar seis dias seguidos e após esse período teria um dia de folga, a já famosa cantada e decantada escala de 6 por 1.
Desta forma , a duração semanal do trabalho está limitada ao período máximo de quarenta e quatro horas, ao passo que a duração diária de trabalho não deve ultrapassar o limite de oito horas.
Em tese a deputada defende uma alteração na escala, e levando a adoção da escala 4×3, onde se prevê quatro dias seguidos de trabalho e três dias seguidos de descanso.
A deputada sustenta que: “É de conhecimento geral que a jornada de trabalho no Brasil frequentemente ultrapassa os limites razoáveis, sendo a escala de trabalho 6×1 uma das principais causas de exaustão física e mental dos trabalhadores. A carga horária imposta por essa escala afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares.”
Ela disse mais: “tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego, ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão e é incompatível com a dignidade do trabalhador.”
O assunto tem movimentado debates entre a situação e oposição e tem até mesmo colocado lado a lado, o pensamento da esquerda e da direita.
No entendimento da parlamentar a escala reduzida do trabalho daria ao cidadão maior produtividade, mediante ao descanso maior.
Em tese todos gostariam de trabalhar menos e descansar mais; no entanto: resta saber se quem paga a conta concorda com isso ,e se essa mudança pode representar uma redução de salários ou até mesmo uma redução do emprego, ou ainda pior: uma precarização do trabalho no Brasil.
Portanto estamos diante de uma faca de dois gumes, pode se ganhamos de um lado, perdemos perder de outro; essa talvez seja a grande questão que precisa ser analisada é qual o tamanho do prejuízo dessa situação para o trabalhador.
Se for para perder é melhor deixar da forma que está e sem esquecer o que diz a bíblia sobre esse assunto:
Uma análise pode ser encontrado no que está escrito no Antigo Testamento, que está em Êxodo 34.21: “Seis dias trabalharás, mas no sétimo descansarás”.
Na verdade, é preciso ter muita calma e prudência para defender essa ideia que pode ser muito boa e ao mesmo tempo não.
A resposta o tempo vai caber nos dizer.
Fonte: Da Redação