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sexta-feira, novembro 15, 2024

A onda das feiras e as eleições

As feiras livres talvez tenham se tornado o grande condutor das últimas campanhas eleitorais em Rondonópolis. Prova disso é que, em época de eleição, todo e qualquer candidato considera quase como uma lei ter que passar em uma feira livre para comer um pastel, saborear um caldo de cana e, lógico, pedir votos e fazer campanha.


Mesmo na pré-campanha, as feiras ganham peso e importância diante dos pré-candidatos, que escolhem esses locais para dar o chamado pontapé inicial aos seus projetos. Aqui em Rondonópolis, as duas mais tradicionais feiras já foram eleitas as preferidas de quem está disposto a entrar na disputa. Não há um pré-candidato a prefeito que deixe de passar pela feira da Vila Aurora ou da Vila Operária, as duas maiores e mais famosas da cidade.


Paulo José Correia, pré-candidato do PSB; Thiago Silva, do MDB; e Cláudio Ferreira, do PL, são presenças frequentes nessas feiras e já fazem parte do cenário local. Há quem estranhe ir à feira hoje e não topar com um pré-candidato a prefeito ou até mesmo a vereador.


Mas qual o segredo e a magia das feiras nas campanhas? Um dos motivos é bastante simples: trata-se de um local com grande concentração de pessoas, onde o contato com o eleitor é mais simples e rápido. Outro motivo é que são pessoas que vêm de todos os cantos da cidade, e dessa forma a informação se espalha mais rapidamente pelos quatro cantos de Rondonópolis.


Hoje, é muito claro e complexo para candidatos ou pré-candidatos fazerem grandes movimentações nas ruas. Gasta-se tempo e dinheiro e, na maioria das vezes, o evento se torna mais uma pregação para convertidos, não atingindo as grandes massas como em uma feira livre. Mas este ano, tudo indica que as feiras terão ainda mais importância na campanha do que se imagina, pelo fato de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passar a permitir a distribuição de santinhos e todo tipo de material de campanha nesses ambientes.


Anteriormente, o TSE tinha outro entendimento e via a feira como um local de bem comum, vetando a distribuição de material de campanha nesses locais. O candidato poderia ir, mas não estava permitido distribuir material. Com essa nova norma em vigor, se a feira já era o ponto de encontro de uma campanha, vai ganhar ainda mais importância.
Por essa ótica, fica o recado: quem não quer encontrar um candidato não deve ir à feira, mas para quem gosta de uma campanha eleitoral, seja bem-vindo à feira. Que comecem os jogos.

Fonte: Da Redação

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