O brasileiro vive um momento delicado em termos de economia, pois está sendo obrigado a conviver com o dólar alto, aliado ao preço da carne que a cada dia sobe mais nos açougues e nos supermercados do país.
A questão do dólar alto preocupa, mas não é algo desesperador como fora no passado. O Brasil hoje depende muito pouco de importações e desta forma, o reflexo no mercado interno é menor do que era no passado, quando o país dependia muito mais do que vinha de fora.
Hoje como país exportador, o dólar mais alto pode representar um aumento de divisas para o país e reforçar o caixa de principalmente para quem trabalha na produção e comercialização de produtos para o exterior.
O problema é quando esse valor do dólar reflete internamente no dia-a-dia do cidadão comum, que devido à alta da moeda americana passa a pagar mais caro no combustível e em produtos da cesta básica.
Se o governo conseguir controlar internamente a inflação e segurar os reflexos do dólar alto dentro da economia interna essa situação pode até fomentar a economia, no entanto, caso contrário podemos estar diante de um desastre.
Na corrente do dólar alto vem o preço da carne que aumenta a cada dia. O motivo está ligado à exportação, pois a China maior mercado do Mundo, quebrou as barreiras que estariam emperrando a comercialização da carne brasileira.
Com isso, a demanda aumentou e consequentemente o preço do produto final para quem está no Brasil também, afinal estamos concorrendo com o mercado chinês que é muito maior que o nosso e muito mais voraz no economia.
Entendemos, por um lado, que os nossos produtores de carne devem ser valorizados; mas é preciso ir mais longe, não podemos desabastecer o nosso mercado ou até mesmo pagar mais caro pelos nossos produtos apenas com o foco de atender a nossa demanda externa;
É preciso, neste momento, criar mecanismos precisos para que a nossa produção possa ter condições de atender o mercado chinês e ao mesmo tempo não desabastecer o nosso e muito menos fazer que o preço da carne no mercado interno não aumente nesta proporção que estamos vendo neste momento.
A saída para esse problema está nas mãos do governo, o que sabemos e defendemos é que nossos produtores continuem ganhando pelo seu trabalho e o nosso consumidor ao menos passe a ter condições de comprar carne diariamente sem termos o risco de sofrermos para termos ao menos um bifinho no prato durante o almoço.
Em resumo, nesta equação todos tem que sair ganhando, o produtor e principalmente o consumidor local.