A duplicação do trecho da BR-364/163 entre as cidades de Rondonópolis a Cuiabá é sem sombra de dúvidas umas das mais importantes obras para a nossa região, trata-se de uma luta de décadas de toda a sociedade.
Essa duplicação pode ser um divisor de águas para o desenvolvimento da nossa cidade e da região Sudeste do Estado, levando ainda em consideração que o projeto é bem mais abrangente do que um simples elo entre a principal cidade do interior do Estado e capital, é a redenção da tão esperada logística de transporte que há anos vem atravancando o desenvolvimento de Mato Grosso, e tirando o sono de grande parte dos nossos produtores, fora as vidas que são salvas.
No entanto é preciso lembrar que os transtornos dessa obra ainda vão atrapalhar o dia-a-dia de muita gente, até mesmo pelo fato que há muitas mudanças pela frente, principalmente nas travessias urbanas das cidades que serão cortadas pela duplicação.
É importante destacar que o transtorno de hoje é o benefício de amanhã, e desta forma o problema das travessias urbanas de Rondonópolis, Jaciara, Juscimeira e São Pedro da Cipa vai estar resolvido e com uma nova estrutura viária, o perímetro urbano destas cidades vão passar por um novo momento, com um acesso melhor e com maior facilidade para os motoristas, o que deve gerar novos investimentos.
Mas é preciso reconhecer que nem tudo são flores, pois com a cobrança de pedágios, neste momento, em que a duplicação ainda nem chegou a metade, pelo menos neste trecho de Rondonópolis, é algo que realmente incomoda, apesar de que a empresa responsável pela obra, pelo contrato ter direito de cobrar a o pedágio neste momento.
O que ocorre é que muitos estão pagando por algo que não se concretizou ainda; é como pagar pela energia elétrica e não ter luz em casa, por exemplo.
Outro aspecto é que, com a duplicação a estrada vai ficar segura, porém a previsão é que mesmo como essa mudança radical o trânsito e o volume de caminhões no trecho de Rondonópolis a Cuiabá deve aumentar e com isso, apesar da segurança o motorista terá que manter o mesmo cuidado com os percalços do trajeto.
O ideal e mais que necessário neste momento é que se pense em uma rota alternativa para carro de passeio, uma ideia e dar continuidade ao projeto da 040, rodovia que sai de Rondonópolis e corta o pantanal até chegar à capital.
Com mais alternativas o volume de carros de passeio competindo com carretas por espaço no asfalto diminui e com isso a viagem à capital pode ficar mais segura. Trata-se de uma ideia a se pensar e levar a frente.