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sábado, novembro 23, 2024

A Internet que afaga e apedreja

O mundo moderno tem trazido facilidades e muitos problemas, ao mesmo tempo. A Internet virou uma espécie de carta do baralho com duas caras ou o médico e o monstro. Pois ao mesmo tempo em que ela é boa e funcional, pode ser má e nociva.
Na semana que passou colocamos e vimos à prova os dois lados da rede mundial com o vazamento de conversas envolvendo o ministro Sérgio Moro (na época juiz federal) e procuradores ligados à Operação Lava Jato.
O vazamento mostrou que não há sigilo dentro da rede e ninguém nem as mais altas autoridades do país e Mundo estão livres de caírem em algum grampo na Internet, mesmo com todos os sistemas de criptografia instalados.
O que queremos dizer aqui é que não estamos comentando ou analisando o teor do vazamento da semana passada ou se houve crime ou não. O nosso alerta vai para nós, usuários comuns que não temos a nosso favor grandes sistemas anti-grampo ou protetores de dados.
A pergunta é: Será que nossas transações financeiras são realmente seguras há mais gente vendo as nossas conversas e os dados das nossas empresas, realmente estão seguros, os bancos de dados sofrem ataques?
Sabemos que não há segurança em uma resposta clara aos questionamentos e a tecnologia, em muitos casos, não garante a segurança necessária para operadores do sistema.
Há casos graves, onde pessoas são vitimas de cybercrimes, onde banco de dados de empresas são furtados e para receber os dados de volta é preciso pagar ao bandido em criptomoedas.
Na verdade aos poucos estamos conhecendo o lado negro da Internet, que é sombrio, perigoso e cheio de armadilhas. Na vida é como entrar em uma rua deserta, sem segurança em plena madrugada.
Resumindo precisamos saber por onde estamos andando e o risco de cada caminhada, para isso vale a frase, a Internet que afaga é a mesma que apedreja.
Para encerrar sobre o vazamento de conversas das autoridades é preciso ao analisar tirar a paixão e reconhecer que não há santos ou monges em nenhum dos lados. Mas uma análise mais profunda é assunto para um outro editorial e também é necessário saber até onde esse assunto vai ir.
O que não podemos é fazer julgamento antecipados de todos os atores envolvidos neste processo é aguardar para ver.

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