O rei Momo é inspirado na mitologia grega, em que Momo era um personagem mitológico que personificava a ironia e o sarcasmo. No Brasil, este personagem mitológico foi adaptado para as festas carnavalescas, tornando-se um dos principais símbolos do carnaval. A figura do rei Momo apareceu no Brasil nos carnavais do começo da década de 1930.
O rei Momo deve ser uma pessoa que goste muito de carnaval e de preferência gordo. Deve ser animado, pois é ele quem vai animar e comandar as festas de carnaval. O rei Momo deve ser também simpático, brincalhão, divertido e bem humorado.
Em algumas cidades como, por exemplo, o Rio de Janeiro existe uma tradição em que o prefeito entrega a chave da cidade para o rei Momo. Desta forma, simbolicamente, o rei Momo governa a cidade nos quatro dias de folia.
Atualmente, cada cidade, em que há carnaval organizado, escolhe um rei Momo através de eleições (votam pessoas ligadas à organização do carnaval).
O período de carnaval no Brasil é um dos mais ricos e influentes, o Carnaval movimentacerca de R$ 2,7 bilhões e gera mais renda que muitas empresas, segundo os especialistas. Isso para desespero dos puristas e desgosto daqueles que reclamam que o evento não deveria existir. Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Paulo pulsam economicamente ao ritmo dos tamborins e pandeiros beneficiando o país com a fama do bom e único carnaval em todo o mundo.Segundo ainda os especialistas, apesar das estimativas de faturamento, o valor exato de quanto a festa realmente movimenta de dinheiro em todo o Brasil é incerto, pois jamais foi realizado um estudo confiável a respeito.
O Carnaval em Mato Grosso se insere já como atividade turística, e a cada ano, os municípios mato-grossenses atuam em busca de profissionalizar seus eventos e torná-los mais atrativos com estrutura, em busca de gerar melhor renda alinhando diversão a atividades econômicas.
As cidades mato-¬grossensesNossa Senhora do Livramento tem o divertido ‘Banana Folia’, Santo Antônio de Leverger tem o carnaval de rua e os desfiles dos inusitados blocos que duram o dia todo; Chapada dos Guimarães com o carnaval de marchinhas tradicionais e o aconchego típico da cidade; Guiratinga com o desfile dos blocos dos ‘Caretas’ visitadas também por milhares de turistas.Barão do Melgaço esbanjando tranqüilidade para quem chega. Em Cuiabá a Praça da Mandioca, que reúne as tradicionais famílias da cidade e traz o carnaval de antigas épocas com as músicas que embalaram muitos bailes de Momo. Contando também com os festejos carnavalescos na mística Chapada dos Guimarães.
A cidade de Rondonópolis viveu muitos e bons carnavais, nas décadas de 70, 80, 90 e 2000, os festejos da época contavam com a apresentação dos blocos, das escolas de samba da Vila Operária, que tinha a frente a figura do pioneiro, e incentivador do carnaval, o incansável Pelézinho. A animação era intensa, grandes desfiles dos blocos na Avenida Amazonas, com um imenso palco e sonorização na Praça Brasil. Ainda na década de 80 havia os grandes Carnavais nos clubes da cidade Rondonópolis Clube, AABR hoje Canadá, e depois o Caiçara Tênis Clube. Todos eram muito freqüentados pela sociedade, naquela época havia as inesquecíveis matinês e os concorridíssimos concursos de fantasias. Em 1985 o músico cearense saxofonista João Nogueira trouxe uma novidade para o carnaval rondonopolitano uma espécie de trio elétrico chamado de Frivióca. Um caminhão com sonorização espetacular abrigando 15músicos, que ao vivo tocaramfrevos e marchinhas, desta forma faziama alvorada carnavalesca em grande estilo passando pelos bairros mais populosos da cidade, era uma saudação de abertura aos dos festejos de Momo.
O prefeito Percival Muniz foi o grande inovador dos festejos carnavalescos de Rondonópolis, levou o carnaval moderno as grandes massas, o primeiro foi na Av. Lions Internacional com trio elétrico bem ao estilo dos carnavais do nordeste, foi um grande sucesso. Posteriormente mudou os festejos para o antigo aeroporto com uma excelente estrutura, dando mais segurança e conforto para os foliões e para a população em geral.Com a não realização dos festejos de Momo este ano, se torna evidente que há foliões e alguns segmentos da população rondonopolitana que são contra a determinação do prefeito Percival. Mas há que se respeitar a decisão do chefe do executivo municipal, afinal ele conhece muito mais a situação financeira do município do que qualquer um de nós.
Desejamos um bom carnaval e felicidades à todos os foliões que este ano terão a oportunidade de ir para outras cidades curtir a festa mais popular do Brasil.
Denis Maris