Somos sabedores que vivemos um momento de retração econômica devido a Pandemia da Covid-19. Percebemos claramente que a renda média das pessoas está sofrendo queda acentuada e o dinheiro parou de circular na forma em que circulava no passado.
O problema é que mesmo dessa forma estamos vendo um aumento acelerado de preços não somente em Rondonópolis como em todo o país.
Um exemplo está nos itens da cesta básica, que vimos nos últimos meses terem um aumento considerável na cidade e no país;
O arroz, item básico da nossa cesta, aumentou em valores altos, e com isso, o trabalhador que teve o salário reduzido ou ficou sem emprego passou a pagar mais caro, por um produto considerado indispensável no cardápio do brasileiro.
O setor supermercadista alega que aumentou o valor do arroz, pelo simples fato do que passou a pagar mais caro pelo produto no distribuidor.
As empresas distribuidoras de arroz alegam que o volume do produto no mercado é baixo e a procura é grande e por isso o preço subiu.
Pois bem, ao que parece a batata quente está nas mãos do produtor, que neste momento está podendo majorar os seus preços baseado na Lei da Oferta e Procura.
No entanto, sabemos que há custos para a produção do arroz e que é preciso investir para garantir um produto de qualidade à população.
Por outro lado, com esse preços estratosféricos está mais do que confirmado que o lucro com a produção é certo.
Desta forma; esse não seria o momento de uma revisão dos lucros e fazer com que as pessoas pensem mais no próximo do que em levar grandes vantagens financeiras.
A provocação acima faz algum sentido na teoria, pois sabemos que na prática é diferente.
O produtor de arroz sabe que vem a entressafra e em breve o mercado estará regulado e com os preços voltados ao que era antes. Por outro lado, quando esse regulação entrar em vigor, o que era extremamente lucrativo antes, poderá a passar a ser um produto que dá prejuízo para quem produz.
Portanto, para se salvar, a categoria, assim com a formiga faz, acumula para quando chegar o inverno possa sobreviver.
É triste, mas verdadeiro, o produtor também precisa sobreviver e sabe que não hora do aperto dificilmente será salvo, a não ser os grandes privilegiados, mas aí já é uma outra história, que vamos contar aqui em breve.
Enquanto isso temos que nos adaptar a esses preços e a malfadada Lei do Mercado, e a cada dia vamos tirando o arroz da nossa cesta básica.