As eleições deste ano pode ser considerada a disputa de recordes, no Brasil, em Mato Grosso e aqui em Rondonópolis. O motivo é que com as novas regras impostas pela Legislação aumentou o número de candidatos tanto nas proporcionais como nas majoritárias. O motivo é simples: o fim das coligações nas majoritárias, obrigou os partidos lançarem chapas para eleger vereadores e com isso o número de candidatos cresceu. Somente na Câmara de Rondonópolis para a disputa deste ano são 494 pretendentes para 21 vagas, um número de candidatos jamais visto na história política desta cidade. Para ilustrar, esse número é quase o dobro das eleições passadas, quando os números de candidatos já era grande. Os candidatos a prefeito vão na esteira dos vereadores e também bateram recordes, são oito candidatos um número visto somente em 82, onde os partidos poderiam lançar mais de um candidato. Por um lado isso é muito bom; mostra para o eleitor um cardápio variado de nomes e pessoas representando segmentos na disputa, dá ao eleitor mais opções para escolher. Por outro lado há uma preocupação; percebe-se, neste momento da campanha, que há muitos candidatos sem preparo e sem o mínimo conhecimento das funções de vereadores. Para completar, as redes sociais podem mostrar, em alguns casos, os candidatos sem retoques, sem maquiagem. O problema é que se por um lado é bom ter alternativas de escolha pode gerar muitos outros problemas, pois quando o cardápio é muito vasto, às vezes as alternativas de escolhas, no fim, ficam mais complexas. No entanto, o eleitor está muito mais atento, do que em outras campanhas, percebe-se uma grande preocupação em saber quem são os candidatos e o que eles podem produzir de bem e retorno para a população. Também está claro nesta campanha que aos poucos o eleitor vai se acostumar com esse nova dinâmica diante de um número grande candidatos
