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sábado, novembro 23, 2024

A crise, o coronavirus e a dependência chinesa

O Brasil aos poucos vem sentindo os reflexos de uma economia, apesar de globalizada, extremamente dependente do mercado externo, no caso a China. É preciso explicar com clareza que esse processo não é dos dias de hoje e vem de séculos em séculos. O nosso país, por ser muito novo, em comparação às potências da Europa, ainda não terminou de se desenvolver, principalmente no setor industrial. A indústria brasileira é forte mas ainda precisa crescer para atingir níveis ainda maiores. No entanto, vale destacar que o crescimento não é somente de produção para a produção, precisamos ter um mercado consumidor interno forte e consistente, esse talvez é o grande desafio desta e das próximas gerações de governantes. O Brasil precisa mais do que nunca ter um mercado consumidor com essa garantia e essa construção depende de vários fatores , o principal deles é uma economia estável e que garante a competição de igual para igual com relação ao produto brasileiro e estrangeiro. A política de exportação deve ser mantida, mas não nos patamares de dependência total de um país como a China, por exemplo. Vale destacar que a nossa produção agrícola vai bem obrigado, no entanto, está na hora de terminarmos os investimentos de logística para que os nossos produtos tenham preços mais competitivos no mercado exterior, mais uma vez, leia-se China. Sabemos que o volume populacional dos chineses é um fator preponderante para as nossas exportações mas temos que buscar mais alternativas pelo planeta. Sabemos e entendemos a importância do mercado chinês para o Brasil, mas temos que buscarmos mecanismos para sermos mais independentes do que ocorre na China. A situação do Coronavirus é um exemplo. A nossa bolsa despencou e o dólar subiu a patamares jamais vistos no Brasil. Esse fator pode prejudicar a nossa economia que vinha em um crescimento quase que constante nos últimos meses e em fase de franca recuperação. Agora vamos depender da criatividade e o Poder de saída de crises econômicas dos nossos governantes: é aguardar para ver.

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