A cidade de Rondonópolis é um dos raros casos no Brasil, onde o crescimento ocorre independente do que ocorre na política ou até mesmo em tempos de crises como são os dias atuais.
O crescimento aqui é vertical, não pára em nenhum momento, prova disso é se resolvermos comparar a Rondonópolis das décadas passadas com a de hoje.
No centro da cidade, por exemplo, quem não se lembra das ruas de paralelepípedo, em uma época em que havia poucos carros e motos circulando pela cidade.
Hoje o nosso centro é movimentado ao extremo, conta com um volume de carros e motos de fazer inveja aos grandes centros do país. Fora isso, o velho paralelepípedo deu lugar ao asfalto.
Quem anda pela Vila Aurora, nos dias de hoje, não imagina que no passado, o bairro era considerado periférico e distante, as pontes para atravessar o Arareau eram de madeira e em muitos casos de difícil acesso. Hoje a Vila Aurora passou de bairro periférico para quase um apêndice do centro da cidade, se transformando em uma das áreas mais nobres de Rondonópolis.
O futebol local era dominado pelas categorias amadores, apenas em 1973, pensou-se em entrar na disputa profissional. Naquela época o estádio era ainda no centro da cidade, acanhado e sem conforto, onde os torcedores sentavam em arquibancadas de madeira. Hoje temos dois títulos estaduais e os jogos são disputados no moderno Luthero Lopes, agora localizado no Jardim Iguaçu.
A praça Brasil, aos domingos era bucólica, para não dizer muito tranquila,havia um coreto com apresentações musicais, muitas vezes comandada pelo maestro Marinho, a tradicional pipoca, vendida principalmente após a missa na igreja Matriz.
A praça, por incrível, que pareça contava com um aparelho de televisão que ficava afixado em um aparador em um dos postes, e pasmem a referida televisão, que sempre transmitia o fantástico aos domingos, jamais foi roubada.
Hoje a praça Brasil está bem diferente, não tem a mesma tranquilidade de épocas passadas e nem a mesma segurança, no entanto, está mais moderna e conta até mesmo com o internet wi-fi.
Sem falar que nestes anos, a indústria se fortaleceu na cidade, a ferrovia enfim chegou e até mesmo temos curso de medicina, algo que até bem pouco tempo era distante, um sonho que virou realidade.
A tendência é a nossa cidade crescer ainda mais e se desenvolver nos próximos anos.
A cidade do futuro
