Um levantamento feito pela Folha Regional mostra ainda que dificilmente este quadro deve se alterar até o final do período de convenções partidárias que termina no dia 16 de setembro.
O chamado grupo de direita, apesar de tentar uma unidade, entre nomes pode seguir dividido. Nas últimas semanas, o nome do coronel do Corpo de Bombeiros, Vanderlei Bonoto, ganhou musculatura nos bastidores. Ele que deverá ser lançado pelo PRTB está com relações próximas ao PSC e tenta ainda o apoio do Podemos e do PSL.
O empresário Luiz Homem de Carvalho, o Luizão, filiado ao Republicanos, também não dá sinais que vai desistir. Luizão que também se apresenta como o nome de direita, tem intensificado a pré-campanha. Ele tem uma equipe de marketing trabalhando e o setor jurídico de campanha estruturado. O empresário tem feito visitas à possíveis eleitores. Luizão conseguiu na tarde de sábado (5) o apoio do PSDB que estava sendo dado como certo no arco de alianças de Thiago Muniz (DEM) .
Luizão também conta com o apoio do ex-prefeito Adilton Sachetti.
O outro empresário que também se apresenta como de direita, Cláudio Ferreira, o Cláudio Paisagista, segue na mesma toada. Ele tem conversado com lideranças e estruturando a sua chapa de pré-candidatos a vereador. Paisagista vai mais longe e esta semana lançou um vídeo defendendo uma melhor estruturação do setor de serviços na cidade.
Se a direita está dividida entre três nomes a esquerda também não tem um único candidato.
A pré-candidatura do médico petista Kléber Amorim, virou uma espécie de questão de honra para o partido e será um dos palanques do candidato ao senado do partido, o deputado estadual Valdir Barranco. O PT local espera ainda fechar um acordo para buscar uma coligação com o PC do B local.
Outro nome da esquerda é Kleison Teixeira, que está com o nome colocado e deverá ir até o fim com o intuito de cumprir principalmente uma missão partidária, pois a sigla quer marcar posição em Rondonópolis.
No chamado centro também não há candidato único. O vice-prefeito Ubaldo de Barros, que está filiado ao Cidadania se diz pronto para ir às urnas e enfrentar o processo eleitoral deste ano. Ubaldo tem fortalecido a sua chapa de vereadores e apostando nas redes sociais como estratégia de campanha.
O novidade entre os candidatos de centro está na definição do nome de Thiago Muniz (DEM). Ele na sexta-feira praticamente sacramentou a sua chapa e com isso terá o também empresário e ex-presidente da Câmara, Ibrahim Zaher do PSB. Muniz ainda tem o apoio garantido do PDT e deve anunciar ainda em sua aliança o MDB.
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) continua firme no processo de buscar a reeleição. Pátio tem ao seu lado, o marqueteiro Kléber Lima e ainda conta com a assessoria do deputado estadual Wilson Santos (PSDB) e do experiente jornalista Mário Marques de Almeida. O prefeito além do seu partido, o Solidariedade deve fechar um arco de aliaças com o PP, PSD, PTB, REDE e PC do B. Pátio ainda deve atrair mais três partidos e fechar com nove siglas.
DE VOLTA A 82
Caso se confirme o total de oito candidatos, a atual eleição empata com o processo eleitoral de 82, quando a cidade teve, naquela oportunidade oito candidatos a prefeito.
A diferença é que naquele processo, cada partido podia lançar mais de um candidato. O PDS, que era o partido de situação, teve como candidatos o farmacêutico João Moraes, e ainda Moisés Feltrin e Candinho.
O MDB entrou na disputa com o então deputado federal Carlos Bezerra, que venceu aquele pleito e o empresário Antônio Estolano. O PDT lançou o jornalista Eduardo Gomes, o Brigadeiro e Anderson Vatutim Loureiro; o PT apostou Jonas da Silva Matos.