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sábado, novembro 23, 2024

50 ANOS DA REDE GLOBO;

OPORTUNIDADE PARA OS JOVENS CONHECEREM UM POUCO MAIS A HISTÓRIA DO PAÍS
Momentos memoráveis, deslumbrantes e de grande emoção para os tele espectadores do Jornal Nacional diante das comemorações do aniversário de 50 anos da Rede Globo. Uma oportunidade para os mais jovens conhecerem a história recente do nosso país de história da Rede Globo. Antes de apresentar alguns tópicos da história dos governos militares no Brasil, lembramos que a Ditadura foi um momento de estremada exceção que culminou com um grande número de assassinatos.
Conforme relatos da Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12 528/2011, foram responsabilizadas por terem cometido crimes durante o período da Ditadura Militar 377 pessoas. Foi um período negro na vida política e institucional do país, após concluídas as investigações da referida comissão, generais da reserva relataram que a CNV ouviu a verdade de um lado apenas, não abrindo espaço para a defesa e conhecimento dos argumentos da classe militar. Para os especialistas, cientistas e sociólogos essa é uma questão fundamentalmente política, já que a presidenta do país, Dilma Rousseff foi vitima de tortura durante o período da Ditadura Militar, e em sua luta pela democracia, se envolveu em atentados e assassinato.
Com a renúncia de Jânio assumiu o seu vice João Goulart num clima político adverso, ele governou o Brasil de 1961 a 1964. O estilo de Jango populista e de esquerda, as classes conservadores temiam um golpe comunista. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia.
No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem as ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai, os militares tomam o poder. EM 9 de abril de 1964 é decretado o Ato Institucional Número 1 ( o famoso AI-1), este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos. O governo de Castello Branco foi de 1964 a 1967, o general militar foi eleito presidente da República pelo Congresso Nacional em 15 de abril de 1964 Em 1967 assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais.
O governo da Junta Militar, de 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969. O presidente Costa e Silva ficou adoentado e foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). Dois grupos de esquerda, o MR – 8 e ALN seqüestraram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigiram a libertação de 15 presos políticos tiveram êxito nesse intento..” No final de 1969, o Líder da ALN Carlos Mariguella foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
O general Emílio Garrastazu Médici governou o Brasil de 1969 a 1974, o seu governo ficou conhecido como “os anos de chumbo” cresceu a luta armada e a censura é colocada em prática, jornais, revistas, livros, filmes, músicas e outras formas de expressão teatro e dança tinham impedimentos para serem exibidos.. O milagre econômico, período que vai de 1969 a 1963, teve um custo altíssimo, o PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Obras consideradas faraônicas, foram executadas a Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
A seguir o governo do general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo a democracia. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Por outro lado os generais linha dura descontentes com a possibilidade do caminho democrático começam promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladmir Herzog é assassinado nas dependências do DOI-CODI em São Paulo, em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas–corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
O general João Batista Figueiredo governou o Brasil de 1979 a 1985, ele decretou a Lei de Anistia e todos os exilados puderam voltar ao país. Em 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro, um atentado promovido por militares da linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. A Redemocratização e a Campanha das Diretas Já, em 1984 políticos de oposição, artistas e milhões de brasileiros participam do movimento “Diretas Já” de autoria do mato-grossense deputado Dante Martins de Oliveira então filiado ao PDT de Leonel Brizola. Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf a presidência da República. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. Tancredo Neves é eleito, fica doente e falece, assume o vice-presidente José Sarney. O jornalismo da TV Globo nos seus 50 anos traz os acontecimentos resgata a nossa história principalmente para as novas gerações, que a partir de então terão um parâmetro para analisar os dois momentos da vida nacional; “A Ditadura e a Democracia.” E não somente isso os principais acontecimentos internacionais, os momentos de maior importância na história da humanidade estão nesse momento de apresentação do jornalismo da TV Globo. O Jornal Folha Regional parabeniza a emissora pelos 50 anos de registro da vida nacional, e dos principais acontecimentos que permearam humanidade.
Denis Maris

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