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sexta-feira, abril 26, 2024

PM PODE ENTRAR EM GREVE NO ESTADO policiais retomam mobilização em Mato Grosso por salários

Exército nas ruas, cidadãos tensos e mortes. Até aqui, 93 mortes. A greve da Polícia Militar na Bahia assombra o Brasil. E causa efeito. Em Mato Grosso, policiais civis e militares – que haviam recuado de um movimento iniciado no começo do ano – já retomaram o processo de mobilização. A situação foi confirmada nesta terça-feira, 7, pelo deputado federal Juliano Rabelo (PSB-MT), um cabo da Polícia Militar, que está exercendo o mandato em substituição ao deputado Valtenir Pereira.
“Em Mato Grosso, policiais vão fazer mobilização por melhores salários, devido desvalorização da categoria e falta de efetivo” – disse o militar-parlamentar, ao comentar o assunto na Câmara dos Deputados. Ele informou que no próximo dia 9, policiais de São Paulo e Rio têm reunião e podem decretar greve. O deputado diz que pessoas da categoria policial do Brasil inteiro têm ligado para ele e informado mobilização.
A situação é de grave tensão. A paralisação na Bahia, segundo as autoridades, provocou um ressurgimento de assassinatos e assaltos, tendo-se registado um aumento da criminalidade de mais de 150 por cento, em relação a semanas anteriores. Em cinco dias, houve 93 assassinatos naquele estado, principalmente na capital, Salvador, e nas áreas vizinhas, de acordo com um relatório divulgado este domingo. Esse quadro se desenha em Mato Grosso.
Aliás, quadro que pode ser até pior, já que, por no Estado, a segurança pública é ainda mais questionada diante da violência assustadora – baseada em ataques a caixas eletrônicos, assaltos a bancos, roubo de veículos, entre outros, movidos, em grande parte, pelo tráfico de drogas.
Um graduado da PM fez questão de destacar, que as três principais exigências – por enquanto a palavra é negociação -, que os militares iriam lutar. São eles: um salário digno; o aumento do efetivo e uma substancial melhora nas condições de trabalho. Os policiais em Mato Grosso se queixam da falta de armas pesadas e fardamento adequado. Querem ainda coletes a prova de balas modernos, viaturas adequadas: velozes, resistentes e equipadas, alimentação balanceada e, principalmente uma boa retaguarda: orientação de especialistas em combates a bandidos, perigosos ou não.

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