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sexta-feira, abril 26, 2024

MT vai intensificar a fiscalização e punir os culpados pelo desmatamento

Nós vamos continuar fazendo a fiscalização, vamos a campo verificar todos os polígonos novamente e se for detectado desmatamento corte raso, vamos fazer o embargo das propriedades como já fizemos. Estamos fazendo a nossa parte, vamos coibir e fazer as interdições necessárias para quem está fora da lei”. Essa foi a resposta do governador Blairo Maggi sobre o alerta de desmatamento na Amazônia em território mato-grossense no mês de abril, de acordo com dados do Deter divulgados nessa segunda-feira (02.06) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em entrevista à imprensa, Maggi informou que conversou com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e que eles devem se reunir nos próximos dias para alinhavar as metodologias de trabalho no combate ao desmatamento.

O governo de Mato Grosso aguarda o resultado do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), sistema oficial que é utilizado para computar anualmente a taxa de desmatamento. O programa registra o índice de desmatamento de agosto do ano anterior ao mês de agosto do ano atual. “O que interessa mesmo é o número do final do ano, do Prodes, onde vai dar o desmatamento total de agosto a agosto e tenho certeza absoluta que o Estado de Mato Grosso não será o campeão do desmatamento, é só nós esperarmos os números finais para poder ter certeza disso”.

Outra informação que Maggi fez questão de repassar à imprensa é que o Estado de Mato Grosso teve uma redução de 70% nos números do desmatamento nos últimos três anos. Ele acredita que a atuação dos governos federal e estadual está no caminho certo e a lei é muito clara, o que falta é conscientização para quem ainda busca driblar a lei.

O governador destacou que o Estado tem investido e se organizado no combate ao desmate ilegal e comentou ainda que nenhum Estado da Amazônia tem a estrutura de fiscalização e a disponibilidade de pessoal e de recursos para fazer o que está sendo feito. “Somos o único Estado da federação que mantém um helicóptero por conta do Estado para fazer essas fiscalizações”.
DETER – O governador não concorda com a divulgação dos números de desmatamento (corte raso) e degradação progressiva juntos, como ocorre com os dados do Deter. Ele justifica que são duas ocorrências distintas e deveriam ser divulgadas em separado, pois exigem medidas também diferentes.

Para o desmatamento corte raso só resta a punição, embargo da propriedade. Já para a degradação progressiva, se detectar a tempo, será possível os governos federal e estadual agirem rápido para que haja recuperação da floresta.

Mato Grosso aparece com o maior número de desmatamento no mês de abril, 794 km², mas também foi o Estado que teve o maior número de cobertura verificada. Enquanto o Pará só teve 11% de área aberta para checagem pelo satélite (Deter), em Mato Grosso apenas 14% estava encoberto por nuvens.

“Com a cobertura dos satélites e a presença do Governo do Estado na verificação e na interdição das propriedades, eu creio que com o tempo estaremos diminuindo cada vez mais o desmatamento.”

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