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quinta-feira, abril 25, 2024

A COMOÇÃO FACE A UMA TRAGÉDIA

A população brasileira viveu há poucos dias uma tragédia até então inusitada na pais nequela magnitude. Alimentada oelo noticiário dos desdobramentos daquela fatídica manhã a sociedade ainda tem presente a lembrança dos fatos.
A cada dia o noticiário agrega novas informações que, na realidde, servem mais para satisfazer a curiosidade do público em geral e aumentar a dor daquelas famílias que perderam seus entes queridos.
Algumas reflexões se impõeem nesse momento. A violência urbana, a cada dia mais ampla saiu das ruas e invadiu o sacrossant terreno de uma escola, atingindo crianças indefesas e inocentes. O noticiário levou para o dentro das residências, isto é: a mais protegida fronteira da família brasileira, em rede nacional as degradantes cenas do massacre que foram vistas por jovens e crianças qe vivem em uma faixa etária na qual ainda alimentam certo grau de inocência sobre as ameaças do mundo dos nossos dias. Na realidade, o real impacto daquela tragédia, na mente dessas crianças e jovens, não tem ainda conotações previsíveis.
Aquelas crianças e jovens que testemunharam ocularmente os acontecimentos daquela manhã de triste memória, por muito tempo levarão em suas mentes, em seu subconsciente, as marcas do medo, as suas consequências negativas sobre a sua formação e educação, um processo perigoso que, sem umacompanhamento psicológico cuidadoso, lá na frente poderá vir a influenciar os padrões de comportamento social.
Muitas dessaa crianças, na mema faixa etária daqueles que forma ceifados pelas balas assassinas de um maníaco, de um doente mental, acalentarão o temor da insegurana, terão rompida em suas mentes a ideia de que no recinto escolar estam protegidas, tanto quanto no recesso de suas casas. Por algum tempo ainda, em suas mentes pairará a dúvida quanto a ser a escola um recinto de bem-estar e segurança.
. No calor da discussão dos acontecimentos surge, por parte das autoridades a ideia de decretação de um novo programa nacional de desarmamento, a ideia de se proibir a fabricação de armas no país.
Há a se considerar que essas medidas não tirarão as armas das mãos dos bandidos que continuaraão a assaltar, a roubar, a matar. As armas do psicopata responsávem por aquela chacina, acaso foram compradas no mercado legal de armas? A própria polícia já prendeu dois dos bandidos que venderam, no mercado negro uma das armas, por sinal de origem desconhecida.
Após duas campanhas de desarmanento passadas, quem hoje no Brasil tem a posse de uma arma? De um lado aqueles que a adquiriram no mercado em conformidade aos dispositivos legais. E porque razão essas pessoas iriam se desfazer de suas armas? Do outro lado, os bandidos, os meliantes. Os postuladores da causa do desarmanento, imaginam, inocentmente por acaso, que os bandidos portadores de armas ilegais iriam entregá-las, apenas para receberem alguna minguadios reais, quando , na posse e no uso dessas mesmas armas podem, impunemente na maioria dos caso, amealhar quanto de dinheiro possam eles desejar?
Acompanho atentmente o noticiário, até por dever de ofício, e não tive ainda o prazer de ler ou ouvir notícia de alguma medida mais rigorosa para impedir ou pelo menos fiscalizar mais intensamente o tráfico de armas que atravesa as nossas mal-guarnecidas fronteiras terrestres, ou que entram no país pelas rotas da droga. Existe, acaso, alguma medida governamental, algum projeto tramitando nas casas legislativas, no sentido de negociar com os governos vizinhos, principalmento do Paraguai, da Bolívia, da Colômbia, medidas rigidas nesses países limítrofes com o Brasil para que eles endureçam sua fiscalização de fronteira no sentido de impedir o contrabando de armas e drogas para o nosso terrritório?
Há que se ter presente que o dinheiro sujo do tráfico de drogas e de armas que vêm em sua estira, muitas vezes fala mais alto do que a própria justiça.
J.V.Rodrigues

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