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sexta-feira, abril 19, 2024

Biodiesel é tema de discussão no Congresso Brasileiro de mamona

Os pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Valter Martins de Almeida e Maria Luiza Perez Villar, participaram do terceiro Congresso Brasileiro de Mamona – energia e ricinoquímica, realizado em Salvador (BA). No congresso foram debatidos temas como, o uso da mamona para produção de biodiesel, assistência técnica, financiamento, mecanização, desenvolvimento de máquinas para beneficiamento e extração de óleo, além da apresentação de 199 trabalhos científicos.
O Estado da Bahia é considerado grande produtor, com mais de 70% da produção nacional. Na safra 2007/2008, a produção foi de 149 mil toneladas e o Nordeste produz 90% da produção do Brasil. Segundo Almeida, o evento foi uma oportunidade para discutir os avanços recentes e os rumos do agronegócio desta oleaginosa. “Energia, produção de biodiesel e produção industrial da mamona foi o tema de várias discussões e trabalhos científicos”, relata.
O pesquisador lembra que o Estado de Mato Grosso trabalha com a cultura da mamona há mais de 10 anos, e destaca as cultivares Guarani, Mirante 10, IAC 80, híbridos – Cerrado, Savana, Íris, Sara e a mais recente, a BRS Energia, que está sendo testada nos campos experimentais da Empaer, nos municípios de Sinop e São José dos Quatro Marcos. “Os resultados da pesquisa possibilitaram avaliar genotipos que melhor se adaptam no Estado, avaliando também época de plantio, nutrição, incidência de pragas e doenças”, afirma Valter.
A cultura da mamona é mais uma alternativa para o agricultor familiar, pois é matéria-prima para produção de biodiesel, óleos vegetais, torta de mamona (adubo) e o farelo que está sendo pesquisado na utilização da alimentação animal. A torta de mamona é considerada um excelente adubo orgânico e está sendo comercializado por um preço inferior aos adubos químicos. O óleo é considerado nobre e apresenta mais de 550 subprodutos e 3% de biodiesel está sendo adicionado ao óleo diesel no Brasil com probabilidade de aumentar esse percentual para até 40%.
Empaer/MT

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