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sexta-feira, abril 19, 2024

Volei brasileiro não passa pela Rússia mas nem tudo está perdido

No fim de julho, Giba virou herói de videogame batendo em guerreiros chineses. Na vida real, contra os gigantes russos, a história foi bem diferente. Com dores no ombro direito, o atacante foi lançado por Bernardinho nesta quinta-feira para salvar a pátria a apenas seis pontos da derrota. Como superpoder tem limite, não houve jeito: a seleção masculina de vôlei perdeu a cabeça e o jogo. O placar de 3 sets a 1 (22/25, 26/24, 31/29 e 25/19) reflete uma atuação tensa, recheada de provocações, polêmicas de arbitragem e vacilos em momentos decisivos. Agora, resta vencer a Polônia para garantir a vaga na próxima fase.
Enquanto a Rússia já festeja a classificação antecipada, o Brasil colocou uma pulga atrás da orelha. A vitória sobre os poloneses é o bastante para assegurar a vaga sem depender de outros resultados, mas o primeiro lugar do grupo ficou distante e depende de dois tropeços dos russos. Quatro seleções de cada grupo se classificam para as quartas-de-final. Mais que os números, no entanto, a equipe verde-amarela luta contra o desânimo.

– Perder do jeito que perdemos no terceiro set certamente deu uma desanimada. Isso
não pode acontecer. O time sentiu a pressão de ser derrotado – reconheceu o técnico Bernardinho, em entrevista à TV Globo após a partida .
Ninguém esperava moleza, mas o jogo foi mais tenso do que se imaginava. Não faltavam motivos para o Brasil entrar mordido em quadra. Além de garantir logo a classificação, o duelo era a chance de revanche após a derrota em casa na disputa pelo bronze da Liga Mundial. Um dos jogadores ainda tinha motivo extra para se motivar: Marcelinho festejou na terça-feira a chegada do filho Pedro. A motivação do time, no entanto, dA partida começou equilibrada, com as seleções se revezando no placar. Os russos saíram na frente, mas o Brasil não permitiu que o rival abrisse vantagem. Após o primeiro tempo técnico obrigatório, um bloqueio de Dante empatou o jogo. Poltavskiy marcou, mas outro bloqueio, de André Heller, igualou o placar em 10 a 10. Com um saque de efeito do central, a seleção passou à frente pela primeira vez: 14 a 13. Na segunda parada, vantagem verde-amarela de 16 a 15.

A partida começou equilibrada, com as seleções se revezando no placar. Os russos saíram na frente, mas o Brasil não permitiu que o rival abrisse vantagem. Após o primeiro tempo técnico obrigatório, um bloqueio de Dante empatou o jogo. Poltavskiy marcou, mas outro bloqueio, de André Heller, igualou o placar em 10 a 10. Com um saque de efeito do central, a seleção passou à frente pela primeira vez: 14 a 13. Na segunda parada, vantagem verde-amarela de 16 a 15.
Poupado com dores no ombro direito, Giba via tudo do banco. Murilo, seu substituto, emplacou ataques seguidos e aumentou a diferença no placar. O Brasil chegou a abrir três pontos, permitiu que os russos cortassem para um, mas acertou o bloqueio e, com um belo triplo, fechou o set inicial em 25 a 22.
G1 esportes

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