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quinta-feira, abril 25, 2024

Autoridades vão a Câmara pedir construção de hospital e casa de abrigo

Representantes do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), foram até a sessão da Câmara Municipal do dia (17), sugerir a elaboração e articulação dos vereadores para a construção do Hospital de Custódia de Tratamento Psiquiátrico e da Casa Abrigo para as mulheres vítimas de violência doméstica.

Segundo a Juíza Maria Mazarelo a construção deste hospital é de estrema necessidade para o município, uma vez que, a Justiça não tem aparato policial para acompanhar os reeducandos com problemas mentais as unidades de tratamento psíquico “Hoje não temos como enviar para tratamento homens violentos sem que antes seja expedido alvará de soltura. Expedir um alvará de soltura para um homem que agrediu uma mulher não é fazer Justiça. Precisamos logo de um hospital deste porte com acomodações dignas e profissionais preparados para atender a estas pessoas”, disse a Juíza Maria Mazarelo.

A juíza acrescentou que em um outro ponto da sua visita a câmara é sugerir ainda a construção da Casa Abrigo para as mulheres. “Hoje a mulheres vítimas de violência doméstica que precisam de um abrigo para recuperação e tratamento psicológico. È uma necessidade real em Rondonópolis”, avalia a juíza.

De acordo com o major da PM Alessandro Ferreira da Silva, em muitos casos a PM tem que levar em escolta reeducando da Mata Grande com problemas mentais até Cuiabá para tratamento. “Não temos policiais suficientes para realizar sempre este trabalhão. Além da falta de efetivo imagino que é um gasto a mais do dinheiro público. Um hospital deste porte irá facilitar o tratamento e gerar economia para o Estado”, avalia o major Alessandro.

Entre os integrantes do GGI estiveram presentes também a promotora da Vara de Violência Doméstica Familiar, Joana Maria Bortoni Ninis, o comandante da Regional Sul Ricardo Almeida Gil, e o Inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Roberto.

Da redação

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