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sexta-feira, abril 19, 2024

Gás de cozinha chega a R$ 105 em MT e compromete renda do trabalhador

Os consumidores já começaram a sentir no bolso o aumento no preço do gás de cozinha em Rondonópolis, após o reajuste médio nas refinarias de 6,7% no produto este mês. Com o aumento, o valor do botijão de 13 quilos já alcança R$ 95 na cidade. Ao pagar este valor pelo gás de cozinha, o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 937) terá que dispor de 10,13% da renda mensal para pagar pelo botijão. Em Mato Grosso, conforme levantamento Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o preço do botijão de gás pode alcançar até R$ 105, como é o caso de Aripuanã, representando 11,20% do salário mínimo.
Ao longo dos últimos 16 anos, o consumidor tem sentido essa realidade pesar no bolso. Em 2001, por exemplo, o preço do botijão de gás custava em torno de R$ 22,36 em Mato Grosso, enquanto o salário mínimo era R$ 180. Na época, 12,42% da renda do trabalhador era destinada para a compra do gás de cozinha. Em 2010, o salário mínimo era R$ 510 e conforme a ANP, o valor médio do botijão girava em torno de R$ 47. Em 2015, o preço do botijão em Mato Grosso custava até R$ 67, em Rondonópolis, o valor médio era de R$ 60. Entretanto, pesava menos na renda mensal do trabalhador que recebia o salário mínimo de R$ 788. No ano passado, o preço do insumo poderia ser adquirido por até R$ 78,50, enquanto o salário mínimo era de R$ 880.
Preço mais caro – Conforme os dados da ANP, Mato Grosso tem o gás de cozinha mais caro do Brasil, com o novo ajuste, o preço do insumo passou a ultrapassar dois dígitos, como é o caso em Alta Floresta, Colniza e Guarantã do Norte, por exemplo. De acordo com o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás em Mato Grosso (Sinergás-MT), a logística e a carga tributária são os pontos encarecem o produto, que chega ao Estado a granel em caminhões e não por meio de gasoduto.

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