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quinta-feira, abril 25, 2024

Construção civil em MT se recupera e volta a liderar ranking de contratações

A construção civil em Mato Grosso comemora a recuperação do segmento com os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Previdência Social, relativos a abril. O balanço de empregos formais indica o crescimento do setor no estado que apresentou 2.616 contratações para 1.439 demissões, perfazendo um saldo de 1.177 trabalhadores empregados e uma variação de 3,23%. É o melhor resultado entre os estados brasileiros, quebrando uma série de oito meses no vermelho, registrado entre agosto de 2016 e março de 2017. Já na comparação com abril de 2016, o crescimento foi de 889% em postos de trabalho.
O resultado mostra que das 22 cidades avaliadas pelo Caged em Mato Grosso, 12 delas apresentaram saldo positivo, mais contratações do que demissões. Em números absolutos, as cidades que mais contribuíram para melhora do quadro foram Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Barra do Garças, Nova Mutum, Campo Verde, Pontes e Lacerda, Juara e Alta Floresta. Os piores desempenhos foram Lucas do Rio Verde, Sinop, Cáceres, Colíder, Aripuanã, Barra do Bugres e Juina. Os municípios de Guarantã do Norte, Poconé e Peixoto de Azevedo não apresentaram variação em abril.
Os dados do Caged incidam que 11 estados fecharam no verde e 16 no vermelho. Em Mato Grosso, a construção civil liderou a geração de emprego no Estado contribuindo de forma decisiva para o um crescimento de 0,09%, resultado das 26.859 admissões para 26.26.260 demissões, gerando um saldo de 599 postos de trabalho. Outros setores com bom desempenho foram: extrativismo mineral (+2.96%), serviços (+0,39%), indústria de transformação (+0,26%) e administração pública (+0,08%). O desempenho negativo ficou por conta de demissões no agronegócio (-1,27%), comércio (-0,15%) e Serviços Indús. de Util. Pública (-0,07%).
Em abril, a construção civil no país fechou no vermelho com uma variação de -0,08%, resultado de 97.467 contratações e 99.227 demissões, produzindo um saldo de -1.760 trabalhadores sem emprego. O Centro-Oeste teve a melhor performance com uma variação de crescimento de 1,52% como consequência das 9.757 admissões e 7.013 demissões e saldo de 2.744 trabalhadores empregados. O único desempenho negativo nessa região foi Mato Grosso do Sul com -0,93% de variação em abril. No ano e em 12 meses, esse estado vizinho é campeão de postos de trabalho na construção civil.
“Mato Grosso sempre teve bom desempenho na construção civil, sendo um dos maiores geradores de emprego no país. A gente está confiante que abril marca a guinada do setor rumo a um crescimento contínuo. É o setor que mais sente os efeitos da economia no país e no Estado. A gente espera que os governos federal e estadual continuem estimulando o setor com obras públicas e com fomento ao crédito para que as empresas continuem abastecendo o mercado imobiliário com produtos”, analisou o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Julio Flávio Campos de Miranda.
Na semana passada, a Diretoria Executiva do Sinduscon-MT apresentou uma pauta ao governador Pedro Taques com sugestões de formas de fomentar a construção civil no estado, tais como: pagamentos em dia dos contratos, contrapartida do Estado para obras habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), lançamento de obras públicas, uma política tributária justa, dentre outros itens.

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