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sábado, abril 20, 2024

A rede do bem e do mal

As redes sociais viraram a grande vedete deste processo eleitoral, e talvez, essa seja a eleição onde este tipo de recurso ganhou a maior visualização. Para comprovar isso, basta ver os investimentos que os candidatos a Prefeito e ao cargo de vereador estão fazendo neste tipo de mídia. As páginas hoje contam com o que há de melhor e mais moderno em termos de marketing, que vai desde belas imagens até recursos antes que jamais poderíamos imaginar como as transmissões ao vivo de eventos via Facebook, por exemplo.
Fora isso, os chamados ativistas de redes sociais ganharam fama e força nas redes, pois suas publicações são mais lidas que a demais e em tempos de campanha, muitos candidatos criaram as suas próprias redes de ativistas para apresentar propostas e principalmente contrapor os discursos de adversários, e em muitos casos com ataques pessoais, pensando que na rede não há punição.
Um ledo engano, todos os comentários nas redes sociais estão sujeitos aos chamados crimes contra honra, que são: calúnia, injúria e difamação. No entanto, apesar da sistemática de uso do Mundo virtual ser diferente, já há sim muitas punições e condenações deste tipo de ataque, principalmente neste chamado período eleitoral.
No entanto, a rede social, mal usada ao invés de ajudar, pode na verdade atrapalhar e muito os planos de um candidato e dos seus apoiadores. Um exemplo que as pessoas se esquecem é que quando falamos em uma rede social estamos quase como se fosse em praça pública.
A pergunta é mais ou menos assim, apesar de estarmos no campo virtual, o resultado de uma ação real. Ou seja, quando você agride uma pessoa verbalmente na rede social é quase como se estivéssemos agredindo na praça Brasil, por exemplo. Temos a certeza que muitos dos candidatos e seus apoiadores não teriam coragem de fazer isso, xingar alguém em praça pública.
Por outro lado temos que destacar que o bom uso da rede social gera frutos e respeito também, o eleitor bem orientado por um post bem feito no Facebook é capaz de mudar de voto ou até mesmo apoiar um ou outro candidato.
Lógico que a rede social é um facilitador, mas não tem ainda a mesma eficácia de uma conversa frente a frente, olho no olho. Na verdade, a rede ajuda, mas não faz a diferença como o chamado corpo a corpo.
O que resta e o que deve ser feito é indicar o candidato como utilizar a mesma, as redes podem ser um arma para o bem ou para o mal e quem decide a dosagem dessa arma é apenas o candidato, que também passará a ser o conhecedor da causa e do efeito da ação que propõe fazer na referida rede.

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