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sábado, abril 20, 2024

COB busca resultado histórico nos Jogos Olímpicos do Rio

Pela primeira vez, o Brasil – e a América do Sul – receberão este ano, de 5 a 21 de agosto, uma Olimpíada, o maior evento multiesportivo do mundo, e o país já traçou sua meta: o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) quer que o Brasil termine os Jogos entre os dez maiores medalhistas. Caso consiga, será o melhor desempenho do país na história dos Jogos. O diretor executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, afirma que a preparação dos atletas para 2016 é a melhor já oferecida.
“A meta do COB para o Rio 2016 é colocar o Brasil no Top 10 do quadro total de medalhas dos Jogos Olímpicos. Estamos oferecendo a melhor preparação da história aos atletas para que eles tenham os melhores resultados de suas carreiras”, diz Freire. Ele destaca que o país terá mais de 400 representantes no Rio de Janeiro.
“O Brasil terá mais de 400 atletas competindo para chegar à nossa meta de Top 10, teremos algo em torno de 150 atletas medalhistas, incluindo aí as modalidades individuais e as coletivas. Vamos oferecer aos outros 250 atletas todo o apoio e suporte para que tenham a melhor atuação”.
Para o jornalista Cláudio Nogueira, especialista em esportes olímpicos, a meta traçada pelo COB é possível, mas vai depender de um bom desempenho tanto em modalidades tradicionalmente vencedoras, quanto de outras com resultados positivos recentes. “Acho que é uma meta factível, mas depende muito do desempenho de alguns esportes, principalmente aqueles em que o Brasil tem mais tradição”.
Nogueira cita vários esportes como importantes para o cumprimento da meta. Natação, judô, iatismo, vôlei de praia e de quadra – masculino e feminino – são alguns dos esportes lembrados e que têm subido ao pódio com frequência nos Jogos Olímpicos. Outros, no entanto, podem surgir como novas potências. “Na canoagem, temos chance de medalha, no tiro com arco temos o Marcos Vinícius D'Almeida, que é uma revelação, uma expectativa”.
O diretor do COB destaca as conquistas recentes do esporte brasileiro, o que classifica como fruto de uma preparação de longa data. “Em Londres, além das modalidades que já costumam trazer medalhas ao Brasil, tivemos novos pódios com o pentatlo moderno, boxe e a ginástica artística masculina. No Pan-americano de Toronto, tivemos ótimo desempenho no polo aquático, o hóquei sobre grama masculino e bons resultados na canoagem, por exemplo”.
O esporte brasileiro, no entanto, vai ter que superar alguns obstáculos para ficar entre os dez melhores dos jogos. O basquete masculino, por exemplo, que tem crescido muito nos últimos anos, precisaria superar equipes de peso como as da Argentina, Sérvia, Espanha e dos Estados Unidos para chegar ao pódio olímpico.

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