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Rondonópolis
sexta-feira, abril 26, 2024

Esperando o pedágio

A cobrança de pedágios no trecho entre Rondonópolis a Cuiabá da rodovia 364/163 da forma que está sendo feita é um verdadeiro tapa na cara da sociedade. Isso pelo simples fato de que o contribuinte está pagando e caro por algo que não está totalmente pronto.
Desta forma, seria como comprar um fogão de 5 bocas com forno elétrico e apenas uma das cinco bocas estarem funcionando e o forno nem ligando; ou comprar um carro e o mesmo vir sem rodas e motor.
Falamos isso, em razão de pagarmos um pedágio de uma via duplicada, sendo que a mesma só tem 10% do trecho em pista dupla, e mesmo assim, os trechos que ainda não foram duplicados se encontram com buracos e com falhas de sinalização. Pelo visto o cidadão está sendo de longe lesado e pouco tem a fazer a não ser pagar, pois a estrada é ainda a forma mais econômica de chegar à capital do Estado saindo de Rondonópolis.
Uma viagem de avião por esse trecho é cara ao extremo e ainda não existe uma ferrovia que liga a capital.
Para completar, um sonho de décadas da sociedade de Mato Grosso ainda está longe, mas muito longe de virar realidade, pois mesmo com a cobrança do pedágio, as obras neste trecho ainda se arrastam e estão longe de terminar. Não há uma data definida para que a rodovia esteja totalmente duplicada, desta forma, resta o cidadão esperar por uma estrada pagando o pedágio.
Em resumo, aos poucos, a sociedade vai se revoltando contra essa situação, mesmo sabendo que não tem alternativa é pagar ou pagar.
Para completar o trecho devido ao grande volume, principalmente, de caminhões continua sendo muito perigoso, para quem se arrisca na rodovia. Pois mesmo pedagiada e com radares e lombadas eletrônicas, os índices de acidentes neste trecho ainda são altíssimos e uma viagem entre Rondonópolis a Cuiabá, por essa rodovia, dependendo da situação, pode sim virar uma verdadeira roleta russa.
Temos que deixar claro que não somos contra o pedágio; o que não podemos concordar é com a forma em que o mesmo está sendo feito. O certo seria cobrar o proporcional de pista dupla ; ou somente cobrar quando todo o projeto estiver pronto. Mas, jamais, dessa forma, onde o cidadão paga e caro, por um serviço que ainda está no início.
Apesar das movimentações da classe política, dificilmente estaremos livres dessa situação , desta forma , somente nos resta esperar que as obras de duplicação andem mais rápido e diminua o prejuízo de quem paga por esse serviço.

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