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quinta-feira, abril 18, 2024

O Patinho Feio e o Cisne

Em tempos de crise e recessão como é o momento atual que estamos vivendo; podemos observar de forma muito clara que alguns setores sofrem mais que os outros e ficam ainda mais fragilizados, contribuindo e muito para que a crise se alastre por mais tempo.
Um exemplo claro dessa situação é o comércio, que em muitos momentos é quem segura a nossa economia; trata-se de um setor que gera emprego, renda e desenvolvimento de grande parte das cidades do interior do nosso país, onde a indústria ainda não chegou. O comércio é sim a mola propulsora do interior do Brasil e que de uma forma ou de outra acaba por fomentar a indústria.
No entanto, o que compromete o comércio ao contrário da indústria e de agricultura, por exemplo, é que não verdade não há uma política clara por parte dos poderes constituídos, leia-se governos federais, estaduais e municipais de apoio e incentivo ao setor, hoje quem está no comércio é, infelizmente, visto como “patinho feio”.
O comércio, ao contrário da indústria, do setor de serviços e do agronegócio, não tem qualquer tipo de política de incentivos e de expansão, o que gera desconforto e em alguns casos prejuízos acumulados.
Nas cidades, para piorar ainda mais a situação, o comércio sofre uma verdadeira concorrência desleal com a informalidade que está presente em quase todos os municípios do nosso país, mesmo assim, há empresas que sobrevivem de forma heroica a tudo isso.
Ademais, ainda sofre com um outro problema também grave, o setor vive uma carga tributária altíssima, o que dificulta e muito a sobrevivência de quem investe no setor em tempos de crise bravas como é o atual momento que estamos vivendo.
Talvez é preciso que os governos comessem a olhar o comércio com outros olhos e que passe ver o setor como importante na escala de desenvolvimento do país.
Para isso, o primeiro passo é criar programas de incentivo ao setor e depois sim, estudar uma mudança na carga tributária, para que o nosso comércio passe a ser mais competitivo, e ter mais condições de crescimento e desenvolvimento.
O que temos que lembrar e nos conscientizar de forma clara que hoje em muitos municípios do país, o principal responsável pela geração de empregos não é a indústria e sim o comércio.
Se os governos não tiverem essa clareza sobre o comércio em todas as esferas, uma crise como a que estamos vivendo que já é ruim para uma gama considerável da população pode sim, ser ainda pior.
Pois ao contrário do que muitos pensam o comércio é também um setor vital para economia e precisa ser visto de forma diferente por todos, passar de um “patinho feio” para um verdadeiro “cisne” e com isso ajudar tanto a indústria como o setor de serviços e o agronegócio para o nosso país sair da crise que está instaurada.
Talvez, a grande saída para o nosso país será fortalecer o comércio, o que de cara já é uma garantia do crescimento do emprego e renda. Portanto, esse é um caminho que precisa ser tratado com urgência, antes que seja tarde demais.

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